As inovações tecnológicas estão transformando o mundo. Elas possibilitam novas descobertas, facilitam a vida, proporcionam maior segurança, contribuem para o desenvolvimento sustentável da sociedade e do planeta. E o que é mais interessante: muitas delas já estão presentes no nosso cotidiano e nem nos damos conta.
Que tal conhecer um pouco mais sobre três tecnologias-tendências que ainda vão dar muito o que falar?
1)Espaços inteligentes
São sistemas em que seres humanos interagem com sistemas tecnológicos em um determinado espaço. Diversos elementos, como pessoas, processos e serviços, se concentram nesses ambientes para criar uma experiência mais interativa e automatizada para um determinado grupo de pessoas. Esses fluxos de interação utilizam a infraestrutura do espaço físico de forma mais estratégica e fazem a gestão para que ele atenda necessidades específicas. Por isso mesmo, este é considerado um sistema inteligente.
Os avanços das tecnologias usadas nesse processo criativo já apresentam resultados práticos muito interessantes, como o surgimento das cidades inteligentes. No caso das chamadas smart cities, a aplicação dessa tecnologia possibilita um planejamento melhor e gestão urbana mais eficiente, respondendo de forma mais assertiva às necessidades econômicas e sociais de uma determinada população. Sensores produzidos em massa, por exemplo, custam hoje menos de US$ 1; banda larga de alta velocidade e computação em nuvem estão igualmente acessíveis. Tudo isso significa que uma cidade inteligente pode coletar e analisar grandes quantidades de dados em tempo real e facilitar a vida de seus moradores: desde cobrar, de forma individualizada, pelo lixo até a gestão de semáforos ativados por wi-fi.
2)Edge computing (borda potencializada)
A borda potencializada, também conhecida como edge computing, está levando os níveis de desempenho e de produtividade para outro patamar. Basicamente, é a infraestrutura de computação que existe perto das fontes de dados e funciona “empurrando a fronteira” de aplicativos, dados e serviços de computação para longe dos nós centralizados, para os extremos lógicos de uma rede.
Assim, ela permite que a análise e a coleta de dados ocorram na origem dos dados. Essa abordagem exige a utilização de recursos que podem não estar continuamente conectados a uma rede, como laptops, smartphones, tablets e sensores.
Os investimentos que serão feitos nos próximos anos na chamada Internet das Coisas (IoT na sigla em inglês) são promissores, uma vez que ela reúne mentes e máquinas - conectando pessoas e dados que aceleram a transformação industrial digital. Ao aplicar big data, analytics avançados e aprendizado de máquina (Machine Learning) às operações, as indústrias podem reduzir o tempo de inatividade não planejado, melhorar o desempenho dos ativos, reduzir os custos de manutenção e abrir o potencial para novos modelos de negócios que capturam um valor ainda pouco explorado dos dados das máquinas, gerando um impacto positivo na economia.
3)Tecnologias imersivas
Até 2022, segundo
estudo do Gartner, 70% das empresas estarão experimentando tecnologias imersivas com consumidores ou negócios B2B, e 25% terão adotado essas ferramentas em suas linhas de produção. O futuro das plataformas de conversação passará a contar com canais sensoriais expandidos, que permitirão, por exemplo, detectar emoções com base em expressões faciais.
O que isso significa? Que não mais se venderá um produto ou serviço como se vendeu até hoje – e não importa a que setor ele pertença. O que teremos será um mix de ambientes de interação que mudam conforme os usuários se conectam com o mundo, com tecnologias como realidade aumentada (AR), realidade mista (MR) e realidade virtual (VR). Todas elas mudam a forma como os usuários percebem o mundo.
São tempos interessantes estes em que vivemos. E você, está preparado para toda essa tecnologia que já nos cerca?