5 iniciativas que as pequenas empresas devem adotar desde já para sair mais fortes da pandemia
A Covid vem tendo um grande impacto sobre as pequenas empresas em todo o mundo, forçando algumas a se reinventar e até mesmo a fechar as portas permanentemente. Por outro lado, também impulsionou o crescimento de outras, graças ao avanço de uma digitalização forçada pela crise sanitária.
No PayPal, acompanhamos de perto os desafios de merchants de todos os tamanhos, mas, principalmente, os menores, que têm demonstrado uma enorme resiliência. E sabemos o quanto será importante estar preparado para a pós-pandemia – para recuperar vendas e conquistar novos mercados.
A seguir, elenquei cinco iniciativas que pequenos e pequenas empreendedores e empreendedoras devem adotar desde já para sair mais fortes da crise – à medida que a rápida mudança para o digital continua a todo o vapor.
Veja se você já está fazendo algumas delas. E invista em todas.
1. Garanta uma experiência omnicanal contínua (front-end e back-end).
Por causa da Covid, a penetração do comércio eletrônico no Brasil atingiu um recorde histórico em 2020, atingindo cerca de 9% nas vendas do varejo online, aumento de 4 pontos em relação ao ano anterior. Faz sentido, principalmente se levarmos em conta que, em 2020, mais de 500 mil novos e-commerces foram abertos no Brasil segundo pesquisa que a BigDataCorp. fez sob encomenda do PayPal.
No entanto, muitas pequenas empresas ainda não têm presença online. Além disso, ter experiências omnicanal contínuas pode ajudar as PEs a atenderem às novas expectativas dos consumidores. Isso não significa ter três sistemas distintos para comércio online, móvel e na loja, o que pode impactar confusões de inventário e gerenciamento de pedidos. Ao contrário, significa ter uma experiência conectada, tanto no front-end quanto no back-end.
Por exemplo, no front-end, alguns consumidores desejam adicionar um item ao carrinho de compras online e, em seguida, querem ir à loja física para experimentá-lo. Ou, inversamente, podem querer experimentar um item na loja e escolher o tamanho ou a cor certos – se não estiver disponível na loja – separado em seu carrinho de compras online.
Para permitir isso, as pequenas empresas devem se certificar de que seu back-end integra relatórios, pagamentos, inventário e gerenciamento de pedidos – além de uma integração perfeita com os parceiros terceirizados.
2. Certifique-se de que sua empresa e clientes estejam protegidos contra fraudes.
O comércio continua a se mover rapidamente para o modo online, assim como os golpistas e fraudadores. De acordo com levantamento da Apura Cybersecurity Intelligence, empresa especializada em segurança digital, houve alta de 394% nas ameaças eletrônicas em 2020, na comparação com 2019.
O phishing foi uma das fraudes mais comuns dentre as detectadas pela Apura (14%). Também tiveram destaque a criação de perfis falsos (28,9%), a manipulação de dados bancários (19,8%) e o vazamento de cartões de créditos (15,1%).
Em um nível básico, é importante fazer coisas como monitorar suas transações e contas de clientes para identificar quaisquer sinais de alerta, como envio inconsistente ou informações de faturamento, por exemplo. Também é importante contar com um parceiro seguro na hora do checkout, de preferência que não compartilhe as informações pessoais e financeiras de seus clientes.
3. Permita que os clientes paguem como quiserem, oferecendo opções flexíveis.
Para garantir que os consumidores possam continuar a comprar o que desejam e precisam da maneira que preferirem, as empresas devem se certificar de que estão oferecendo todas as opções possíveis – incluindo a flexibiliade do pagamento.
Além dos cartões de crédito, do boleto e do Pix, é fundamental que essas empresas tenham no portfólio carteiras digitais, como o PayPal, que permitem, inclusive, pagamento eletrônico via cartão de débito. Muitos consumidores preferem preservar o limite de seus cartões de crédito para compras mais caras ou emergências. Por isso, investir em um sistema de recebimento digital via débito é uma opção interessante. Além disso, as e-wallets são mais seguras tanto para quem compra quanto para quem recebe.
4. Faça parcerias com fornecedores terceirizados de confiança, para manter o foco no negócio.
As pequenas empresas têm muito a fazer, incluindo gerenciamento de seu site, marketing para clientes e potenciais clientes, gerenciamento de back office, contratação e gerenciamento de equipe, atendimento ao cliente e muito mais.
É importante saber quando assumir algo e quando terceirizar certas tarefas para parceiros de confiança. Eles podem ajudá-lo a configurar um site de comércio eletrônico, por exemplo, ou gerenciar a contabilidade, criar campanhas de marketing mais eficazes etc.
Isso porque trabalhar com parceiros permite a empreendedores e empreendedoras se concentrarem no que fazem melhor: fabricar e vender.
5. Aproveite as informações dos clientes para tomar melhores decisões.
Em um mundo no qual os dados ganharam status de panaceia, aproveitá-los bem é crucial para quem empreende. Invista em ferramentas de gestão que permitam entender os consumidores e, principalmente, suas preferências. Assim, você tem mais chance de tomar decisões certas ao descontinuar um produto ou serviço; ou substituí-lo por um novo. E também passa a gerar melhores experiências de compra para o cliente.
Os dados também são uma ferramenta importante para ajudar a impulsionar estratégias de preços e ofertas direcionadas, que podem ajudar muito na conversão de clientes. Também pode ser usado para melhorar as taxas de autorização de compra e gerenciamento de fraudes e para entender quais tipos de campanhas de marketing são mais eficazes.
Sabemos que estamos no caminho certo para atravessar a pandemia, mas também sabemos que muitas das novas tendências digitais e online vieram para ficar. Ao implementar as dicas acima, você pode ajudar sua empresa a vencer a Covid, e o Brasil, a ter um varejo ainda mais forte.