A pandemia da Covid-19 trouxe muitas mudanças para as nossas vidas e uma delas, e definitivamente uma das mais significativas, tem sido o fechamento de escolas para reduzir o risco do contágio. A situação atual desafiou o sistema de ensino presencial e muitas instituições, que antes estavam relutantes em remodelar sua abordagem pedagógica, não tiveram escolha a não ser mudar totalmente para o ensino online.
A boa notícia é que o fechamento de escolas e instituições de ensino não impediu a educação. Países ao redor do mundo têm trabalhado duro para identificar e adotar as formas mais eficazes (e acessíveis) de continuar com a educação, sendo a mais comum a educação virtual, usando tecnologia para conexões online em sala de aula e fazendo muito uso de vídeos e eBooks. É claro que este não é o cenário mais acessível para todos os países, incluindo o Brasil, mas é o objetivo da maioria deles.
Como resultado desta importante mudança no aprendizado, muitos se perguntam se esse modelo online será bem-sucedido, enquanto outros o veem como o primeiro passo para um modelo híbrido de educação e que não haverá volta, nem quando a pandemia acabar. Em minha opinião, essa transição rápida e forçada para a educação online será ainda mais acelerada em todos os níveis, desde escolas e universidades, até institutos focados no ensino de todos os tipos de disciplinas. Na verdade, tenho certeza de que testemunharemos mudanças definitivas em muitos casos.
O coronavírus, como sabemos, causou um colapso de consumo em diversas indústrias. Inclusive, algumas categorias de consumo online, como a de vestuário, por exemplo, que têm sentido grandes perdas. No entanto, a educação é uma das áreas que mais crescem. De acordo com um estudo do Tech Jury (empresa especializada em testes de software), o mercado global de e-learning deve valer mais de US$ 35 bilhões até 2025. Por outro lado, estudo realizado pelo PayPal em abril (enquanto o mundo inteiro estava de quarentena) sobre o comportamento do consumidor relata que, em nações como Argentina, Brasil, Colômbia, México, Índia, Japão, Cingapura e África do Sul, a educação estava entre as 10 verticais de maior consumo. Portanto, é possível notar que, em muitos países, a continuidade da educação é um tema muito importante, que vai além de qualquer situação fora dos parâmetros normais – como a pandemia. E isso é muito positivo.
Também fico animada ao perceber como o desejo de continuar aprendendo (fora do colégio e da faculdade) permanece vivo. Muitas pessoas aproveitaram esse confinamento forçado para aprender coisas novas. Entre os cursos mais procurados durante a quarentena, também segundo o Tech Jury, estão marketing digital, gestão financeira, design de sites, design de games, idiomas, gastronomia, treinamento físico, desenvolvimento pessoal, música, dança, meditação, entre outros.
E isso foi possível, entre outras coisas, por causa dos métodos de pagamento online, onipresentes em todo o mundo e que têm sido um grande facilitador da educação virtual. Ao oferecer tantas opções, desde cartões até carteiras digitais, pais e/ou estudantes universitários, ou de qualquer nível, com interesse educacional se sentem confortáveis em poder pagar desde suas casas ou usando seus celulares, sem o risco da interação humana. A facilidade dos pagamentos online melhora a experiência do usuário e torna mais provável que ele pague por cursos virtuais. Em poucos minutos você pode fazer um pagamento eletrônico seguro com seu método preferido. Plataformas de pagamento, como o PayPal, também oferecem benefícios, como o Programa de Proteção ao Comprador, caso surja algum problema com o produto ou serviço adquirido. Entre tantas preocupações com as quais temos de lidar nestes tempos de incerteza, essas funcionalidades simples e seguras retiram um peso de nossos ombros.
Tenha certeza de que, por causa da Covid, diversas coisas nunca mais serão as mesmas. Por um tempo, vamos nos abster de muitas atividades que gostamos de fazer na companhia de outras pessoas. No entanto, os alunos de hoje se adaptam, são versáteis e entendem que, independentemente do formato, o desejo de aprender é mais importante. Inclusive, muitos consideram que essas novas experiências os ajudarão a se preparar melhor para seus futuros trabalhos, que também podem ser (por que não?) virtuais.