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Primeira Black Friday com retomada do varejo físico pós-pandemia registra descontos de até 97%
Oitava edição de pesquisa realizada pela BigDataCorp, a pedido do PayPal Brasil, aponta adesão de 98,41% nos mais de 1,6 milhão de e-commerces no país

O varejo on-line brasileiro apostou na antecipação das liquidações na primeira Black Friday desde que a população voltou a contar com a possibilidade de compras no varejo físico, com o arrefecimento da pandemia de Covid-19. A pesquisa deste ano da BigDataCorp, sob encomenda do PayPal Brasil, aponta que as promoções ganharam milhares de adeptos pelo Brasil. Há 12 semanas, pouco mais de 25% das lojas on-line já ofereciam descontos. À meia-noite, ao final desta quinta-feira (24), a adesão das lojas virtuais às ofertas de Black Friday chegou a 98,41% nos mais de 1,6 milhão de e-commerces brasileiros.

“Os consumidores estão especialmente sensíveis a preço este ano, levando em consideração as taxas de endividamento e de inadimplência, o atual nível dos juros e o aumento do custo de vida. O varejo on-line se demonstrou sensível a essa realidade com uma ampla adesão à Black Friday. Esse é o ponto central do sucesso da data no Brasil: ela possibilita a aquisição de produtos e serviços que os consumidores precisam e desejam e que muitas vezes, com preço cheio, estariam fora de alcance”, analisa Thaisa Fausto, Head de novos negócios do PayPal Brasil.

Com origem nos Estados Unidos, a Black Friday se firmou no Brasil como uma das principais datas para vendas pelo e-commerce. Para mapear esse fenômeno do varejo on-line, o estudo realizado pela BigData Corp. acompanha as ofertas de Black Friday na web desde 2015, sendo esta a 8ª edição do levantamento. Os descontos médios de 2022 ficaram um pouco abaixo do ano passado (57,38%), batendo em 54,37%. Essa redução dos descontos oferecidos é consequência não só do cenário econômico mais desafiador e da redução da confiança dos vendedores no mercado, mas também de peculiaridades do ano de 2022.

“Observamos um aumento da tendência de antecipação das promoções e anúncios relacionados com Black Friday, com uma característica bem única este ano, que foi o tema cruzado da Copa do Mundo. Com isso, vimos um crescimento significativo nas promoções de itens relacionados com o futebol, dos equipamentos esportivos até as televisões de última geração. Também identificamos que os percentuais de desconto tiveram uma ligeira redução, explicada em parte por essa concentração das promoções em itens específicos de margem menor”, analisa Thoran Rodrigues, CEO e fundador da BigDataCorp.

Confira, abaixo, os principais achados e tendências.

Descontos

  • Nesta sexta-feira, entre os grandes e-commerces, com mais de 500 mil acessos por mês, o desconto médio foi de 70,83%. Entre os demais e-commerces, chegou a 50,30%.
  • Nas oito semanas anteriores à Black Friday, os descontos deste ano chegavam, em média, a 12,41%. Já duas semanas antes da data, avançaram progressivamente para 47,58% este ano, contra 49,11% em 2021 e 45,35% em 2020.
  • Nas cinco principais categorias que a pesquisa BigDataCorp encontrou os maiores descontos, a medalha de ouro foi para livros, músicas e filmes, principalmente digitais (68,77%); seguida por eletrônicos (55,41%);  brinquedos (54,29%); equipamentos esportivos  (50,31%) e cosméticos e produtos de beleza (50,05%).

(*) Os valores citados são preços médios dos sites, ou seja, a média do preço de todos os produtos vendidos em uma dada loja virtual.

Metodologia

  • A BigDataCorp realizou a coleta dos sites para esse estudo a partir de uma base de dados com endereços (URLs). Essa base foi construída por um processo que roda há mais de nove anos e que visita mais de 1,5 bilhão de sites no mundo inteiro. A empresa utiliza o processo de captura de dados da internet extraídos de visitas a mais 35 milhões de sites brasileiros, dos quais são extraídas informações estruturadas e seus links. Os sites são acessados e se faz o download dos documentos HTML. São desconsiderados os sites inativos, ou seja, os que estão fora do ar ou que não respondem a visitas por quatro semanas seguidas. Também são desprezados os que, por oito semanas consecutivas, não fazem qualquer alteração em seu conteúdo. Assim, são considerados neste estudo mais de 17 milhões de sites ativos no Brasil.
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