Black Friday da pandemia antecipou em até 8 semanas os descontos do e-commerce, que chegam, em média, a 51,36%
Este ano, adesão histórica chegou a 98,35% dos mais de 1,5 milhão e-commerces no País.
Pesquisa foi feita pela BigDataCorp., sob encomenda do PayPal Brasil.
Para reagir à queda da atividade econômica provocada pandemia do Covid-19, o varejo online brasileiro apostou este ano na antecipação das liquidações de Black Friday – a sexta-feira que sucede o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos. A rápida adesão dos brasileiros às compras online em 2020, para driblar os riscos de aglomerações no comércio tradicional, levou a uma Black Friday de adesão sem precedentes.
Por isso mesmo, mirando a retomada das vendas, há dois meses a adesão às promoções viralizou-se no Brasil. Há oito semanas 63,25% das lojas online já ofereciam promoções. À meia-noite, ao final desta quinta-feira, dia 26, a adesão das lojas virtuais às ofertas de Black Friday chegou a 98,35% dos mais de 1,5 milhão e-commerces do País.
Ao lado do Dia das Mães e do Natal, já é a data mais expressiva do comércio eletrônico, segundo a Webshoppers. Para mapear esse fenômeno do varejo online, o PayPal e a BigDataCorp., acompanham as ofertas de Black Friday na web desde 2015, sendo esta a sexta edição do levantamento. Os descontos médios de 2020 superaram os do ano passado (42,59%), batendo em 51,36%, o que pode caracterizar uma reação do comércio ao difícil cenário que vemos hoje.
Os resultados são os seguintes:
Novidades
- Nesta sexta-feira, entre os grandes e-commerces, com mais de 500 mil acessos por mês, o desconto médio foi de 59,74%. Entre os demais e-commerces, ela chegou a 50,58%.
- Nas oito semanas antes da Black Friday, os descontos deste ano chegavam, em média, a 5,94%. Já duas semanas antes da data, os descontos avançaram progressivamente para expressivos 45,35%% este ano (contra 10,58% em 2019 e 3,9% em 2018).
- No Top 5 categorias em que a pesquisa BigDataCorp. encontrou os maiores descontos, a medalha de ouro vai para livros, músicas e filmes (59,25%), seguidos por brinquedos (55,98%), eletrônicos (58,22%), roupas/moda (51,16%) e cosméticos (45,96%).