Compras online diárias, semanais e quinzenais aumentaram 70% entre as brasileiras no ano passado
Pesquisa “Consumo Online Feminino no Brasil”, realizada pelo PayPal, também mostra que grande maioria prefere o ambiente virtual por ter maior controle das despesas.
São Paulo, março de 2022. Pesquisa realizada pelo PayPal, líder global em pagamentos eletrônicos, com mulheres que costumam fazer compras online de produtos e serviços rotineiros apontou que 73% delas o faz diariamente, semanalmente ou quinzenalmente. Antes da pandemia, o índice era de 43%.
O estudo, chamado de “Consumo Online Feminino no Brasil”, conversou com 500 compradoras online no final de 2021, mulheres que fizeram pelo menos duas aquisições nas categorias de gastos diários (como delivery de comida, mercado e farmácia, mobilidade, combustíveis e games) nos 30 dias que antecederam as entrevistas.
O levantamento traz dados que ajudam a entender o quanto as brasileiras se adaptaram à digitalização forçada da economia, que levou milhões de varejistas a migrarem para o ambiente virtual. As entrevistadas pelo estudo acreditam que esse cenário não deve sofrer grandes alterações no pós-pandemia: cerca de 70% dizem que continuarão comprando online quando a vida voltar ao normal.
“O PayPal, como integrante dessa cadeia de comércio online, busca sempre entender os comportamentos e percepções do consumidor sobre o processo de compra. Esse esforço se traduz em soluções de pagamento que trazem experiências positivas tanto para quem compra quanto para quem vende”, analisa Haroldo Vieira, Head de Novos Negócios do PayPal Brasil.
A pesquisa revela também que a maioria dessas brasileiras compra e paga online sempre que pode (82,4%), considera essa forma de pagamento fácil (98,4%), gosta da experiência (98,6%), acha que ela permite um maior controle de despesas (89%), se considera especialista em comprar via internet (68%), e costuma planejar suas compras online (82%) – neste último item, a diferença para o público masculino é de 11 pontos percentuais, em favor deles.
Apesar de um alto índice de familiaridade e controle, 32% das respondentes afirmam que ainda têm muito a aprender sobre compras e pagamentos online e em aplicativos; e 18% pontuam que normalmente compram online por impulso, sem planejamento. Este último número está bem acima do registrado entre o público masculino, que é de 7%.
Produtos e serviços mais comprados de forma virtual
O estudo foi dividido em verticais, para melhor entender o cotidiano de compras online das brasileiras. Em primeiro lugar na lista ficou “Refeições, restaurantes e alimentos prontos”, com 94% das entrevistadas afirmando fazer compras online desse tipo (diárias, semanais ou quinzenais); o item “Combustíveis” aparece em segundo, com 74%; seguido por “Transporte e mobilidade urbana”, com 69%; “Supermercados e farmácias”, com 68%; “Games online”, 58%; e “Entretenimento indoor”, com 50%.
A seguir, os destaques da pesquisa, que ouviu compradoras online entre 18 e 55 anos de todas as regiões do País e de todas as classes sociais.
- De acordo com o levantamento, 98% das entrevistadas dizem preferir fazer compras online porque são mais fáceis; e 97% gostam da experiência. Cerca de 84% afirmam que as compras online fazem parte de sua vida cotidiana; 88% explicam que passaram a fazer mais compras e pagamentos online durante a pandemia; e 70% se autodenominam experts em compras e pagamentos online.
- Segundo a pesquisa, 90% das brasileiras compram online “sempre” ou “quase sempre” via smartphone. Cerca de 57% preferem laptops; e 52%, desktops.
- Quando o assunto é forma de pagamento, 77% delas preferem os cartões de crédito; 59%, os cartões de débito, 52%, o Pix; e 43,5%, as carteiras digitais.
- Cartões de crédito e débito são os métodos mais frequentes de pagamento online independentemente da idade da entrevistada. Já o índice de uso do Pix diminui de acordo com a idade – conforme a faixa etária aumenta, menos as pesquisadas usam a plataforma de pagamentos do Banco Central. Faz sentido, portanto, que as mulheres entre 25 e 34 anos sejam as que mais usam carteiras digitais no País (quase 50% delas).
- Quando o assunto é segurança, o levantamento descobriu que 78% das mulheres se dizem preocupadas quando compram ou pagam contas de forma virtual; e 32% informam que pretendem diminuir suas compras online quando a pandemia terminar.
- Quase 80% das entrevistadas que têm carteiras digitais dizem utilizá-las com muita frequência para fazer pagamentos online e via aplicativos. Deste universo, cerca de 42% usam e-wallets sempre.
- As vantagens mais importantes para o uso de carteiras digitais são “Segurança contra roubo e fraude” (58%) e “Rapidez, facilidade e comodidade” (64%). Em terceiro lugar estão “Promoções, benefícios e recompensas exclusivas” (42%). Na sequência vêm o controle maior sobre as finanças, com 40%, mesmo índice da possibilidade de pagar a prazo; o atendimento ao cliente (30%); e a facilidade de comprar produtos internacionais, com 24%.
Conclusões.
Entre as conclusões da pesquisa “Consumo Feminino Online no Brasil”, destaque para o fato de que a maioria das compras online mudou de mensal para semanal ou quinzenal durante a pandemia, embora variem de acordo com a vertical.
Já as verticais de "Refeições e restaurantes" e de "Supermercados e farmácias" foram as que apresentaram maior crescimento no período. E, embora a maioria das categorias pesquisadas demonstre ligeira diminuição em sua frequência de compras online, elas manterão níveis muito mais elevados do que no pré-Covid – cerca de 18 pontos percentuais a mais, na média.
Outro ponto que merece atenção na pesquisa: a satisfação das brasileiras com a experiência de comprar online. Em sua maioria, elas preferem o ambiente digital ao ambiente físico – o que sugere que o futuro das compras passará pelo omnichannel e terá, cada vez mais, a participação de todos os meios digitais, com ênfase nas redes sociais.
Diferentemente do que se pode imaginar, 89% das brasileiras afirmam que a compra online facilita o controle das despesas diárias – e fazem questão de ressaltar que suas compras são planejadas (82% delas), não por impulso. No entanto, as consumidoras mais jovens têm menos controle sobre suas despesas online e tendem a comprar com mais frequência por impulso quando comparadas às consumidoras mais experientes.
No que diz respeito ao futuro das compras online, a pesquisa destaca que as brasileiras têm a intenção de incluir, nos próximos cinco anos, ainda mais produtos e serviços em seu cotidiano – como água e luz, entretenimento e educação. Entre as tecnologias mais citadas neste futuro próximo estão as carteiras digitais e os QR Codes.
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