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O futuro do trabalho está chegando. E agora?
Segundo o Fórum Econômico Mundial, em 2025, a automação irá resultar numa nova divisão do trabalho entre humanos e máquinas, que impactará 85 milhões de empregos em empresas de médio e grande porte de 15 setores em 26 economias.

Futuro do trabalho: o que esse termo significa? Muita discussão vem se concentrando nas maravilhas da Inteligência Artificial e se os robôs assumirão mais tarefas hoje realizadas por humanos, mas as tecnologias cognitivas são apenas um aspecto da grande mudança que já está em andamento – e que foi turbinada com a pandemia.

Definimos o futuro do trabalho como resultado de muitas forças de mudança que afetam três dimensões profundamente conectadas de uma organização: o trabalho (o ‘quê’), a força de trabalho (o ‘quem’) e o local de trabalho (o ‘onde’).

De acordo com um recente estudo global da Deloitte, “Qual o futuro do trabalho?”, a expectativa é que os empregos do futuro sejam movidos por tecnologias e fundamentados em dados, exigindo habilidades humanas em áreas como resolução de disfunções, comunicação, escuta e interpretação. À medida que as máquinas assumem tarefas mecânicas e o trabalho das pessoas se torna mais analítico, técnicas de design thinking podem ajudar as organizações a definir novos tipos de capacidades e habilidades em atividades que têm um viés mais disruptivo.

O advento da comunicação digital e das plataformas de colaboração, associadas às mudanças sociais e de mercado, permite a criação de equipes distribuídas, bem como a reinvenção de locais de trabalho em que as interações virtuais são uma realidade.

Segundo o relatório “The Future of Jobs 2020”, do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), a Covid-19 fez com que o mercado de trabalho mudasse mais rápido do que o esperado. A pesquisa indica que o que antes era considerado o “futuro do trabalho” já chegou. Em 2025, a automação e uma nova divisão do trabalho entre humanos e máquinas impactarão 85 milhões de empregos, em empresas de médio e grande porte de 15 setores em 26 economias.

As funções em áreas como entrada de dados, contabilidade e suporte administrativo estão diminuindo sua demanda à medida que a automação e a digitalização no local de trabalho aumentam. Mais de 80% dos executivos de negócios estão acelerando os planos para digitalizar processos de trabalho e implantar novas tecnologias; e 50% dos empregadores esperam acelerar a automação de algumas funções em suas empresas.

Cerca de 43% das empresas pesquisadas pelo WEF afirmaram ter reduzido sua força de trabalho devido à integração de tecnologia; e 41% planejam expandir os contratos de trabalho especializado.

Em 2025, ainda segundo o WEF, estima-se que os empregadores irão dividir o trabalho entre humanos e máquinas igualmente. As funções que potencializam as habilidades humanas aumentarão suas demandas. As máquinas serão focadas principalmente no processamento de informações e dados, tarefas administrativas e trabalhos manuais de rotina. 

A seguir, quatro itens que toda empresa e todo profissional devem ter em mente para enfrentar, com sucesso, a chegada do trabalho do futuro.

O caminho da qualificação profissional.

O futuro do trabalho tende a ser cada dia mais dinâmico e desafiador, especialmente porque nunca vivemos um momento no qual quem deseja se qualificar tenha tantos caminhos para isso. A maior automação e utilização de Inteligência Artificial devem modificar algumas funções, fazendo com que os profissionais precisem dar maior ênfase ao desenvolvimento de habilidades que reforcem uma visão mais analítica e sistêmica. Essas tendências podem ser muito positivas aos negócios, inclusive com a necessidade de formação de equipes multidisciplinares de trabalho.

Futuro híbrido.

O distanciamento social que fomos obrigados a adotar em decorrência da pandemia alterou profundamente nossas relações sociais. Quanto ao mercado de trabalho, empregados e empregadores tiveram de se adaptar rapidamente a uma nova realidade, especialmente com o apoio da tecnologia. Como tendência para o futuro, deveremos assistir à adoção do teletrabalho e de jornadas flexíveis. O modelo de trabalho mais flexibilizado veio para ficar. Já era uma tendência crescente antes da pandemia e deve permanecer assim. Organizar a cultura da empresa, acompanhar o desempenho da equipe e manter uma comunicação efetiva e o engajamento à distância estão entre os maiores desafios da gestão remota para uma liderança bem-sucedida.

Digitalização de toda a cadeia de negócios.

Nas fábricas, a repetição é evitada, aumentando a produção; no varejo, os pedidos são feitos em tempo real para a expedição, que tem inventário homologado digitalmente e o canal e-commerce apresenta índices de crescimento contínuos. No futuro, pessoas e máquinas dividirão responsabilidades e as pessoas contarão ainda mais com a tecnologia a seu favor. Os limites entre a presença física e digital vão se romper, ampliando a geração de negócios, a formação de pessoas e a evolução do mercado. A tecnologia será um grande impulsionador do futuro do trabalho.

Diversidade, equidade e inclusão.

Uma empresa é um organismo vivo por meio de sua cultura. Por isso, um ponto fundamental desse trabalho do futuro serão as equipes diversas. Mais do que cumprir cotas, é preciso haver representatividade, escutar mais, dar autonomia para que as pessoas trabalhem com propósito e que sejam protagonistas de suas carreiras. Além de liderar companhias que apresentem alta performance, esse é um dos papéis fundamentais dos executivos e empreendedores na construção de uma sociedade com maior justiça social.


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