Uma revolução chamada Cloud, a tendência tecnológica pós-Covid mais importante para a América Latina
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O último ano tem sido um lembrete muito claro da importância da resiliência, agilidade, adaptabilidade e escalabilidade dos sistemas fornecidos em sistema de nuvem. Hoje, este é um dos principais alicerces da economia digital, permitindo que clientes de empresas de todos os portes acessem a tecnologia a uma velocidade e a um custo antes restritos a empresas maiores do setor privado.
O fenômeno “cloud” também representa uma oportunidade única para os governos latino-americanos aumentarem sua produtividade e sua capacidade de administrar serviços essenciais para a população, além de facilitar a adoção de novas tecnologias, tanto as emergentes quanto as que ainda estão por vir.
De fato, apesar da inevitável recessão econômica criada pela pandemia da Covid-19, estima-se que os gastos em serviços em nuvem aumentem 19% ao longo deste ano em toda a América Latina – na contramão dos gastos com TI, como um todo, que devem cair 8%, de acordo com levantamento do Gartner. Os benefícios da computação em cloud já estão entre nós, em tecnologias como e-mail, arquivamento de conteúdo, big data, SaaS (software as a service) e EaaS (everything as a service), entre muitos outros. Temos visto o consumo de serviços baseados em nuvem aumentar dia após dia, mas nem tudo irá para a nuvem e o principal desafio dos integradores e das organizações de TI será compreender a capacidade desses serviços e como eles podem ser mais bem explorados para entregar soluções a determinados públicos.
Para aproveitar os benefícios dos serviços em nuvem e dos novos desenvolvimentos tecnológicos, devem ser realizadas políticas públicas para acalmar as preocupações sobre proteção de dados, segurança cibernética, regulação do mercado financeiro e, mais do que tudo, privacidade. Por sua vez, será fundamental que as empresas latino-americanas continuem a fazer investimentos significativos nessa tecnologia, porque esses serviços têm sido uma das ferramentas mais importantes para os empreendedores da região – e estamos somente no início dessa revolução. Além disso, a nuvem oferece uma vantagem única para os negócios locais, pois é um serviço muito mais barato, que ajuda a estruturar os processos comerciais dessas empresas e a modernizá-las.
No PayPal, acreditamos que a tecnologia de nuvem é a chave para o crescimento. Queremos aproveitar a nuvem pública ao máximo, pois estamos cientes de que ela permite aos nossos desenvolvedores experimentarem, estenderem nossos serviços a mercados ainda subatendidos e tornarem nossas experiências de compra e venda ainda mais onipresentes na vida de nossos clientes, além de apoiarem inúmeros varejistas online que se beneficiam do alcance e das capacidades de um provedor de pagamento.
Com a evolução, natural, da computação em nuvem, as empresas começaram a depender cada vez menos de infraestruturas e equipes de TI internas. Atualmente, já é possível fazer uso de software, de infraestrutura e de plataformas inteiras na nuvem, de tal forma que todos os elementos de uma empresa passam a ser virtuais, eliminando, assim, a necessidade de uma estrutura física local.
Quando resolvemos migrar nossos serviços para a nuvem, começamos com o desenvolvimento e com testes de software, para que os engenheiros pudessem trabalhar mais rápido em produtos que são importantes para nossos clientes e para a empresa, sem ter de se preocupar com a gestão de servidores, por exemplo. Isso significa uma grande vantagem competitiva.
Nosso objetivo a longo prazo é ser “multicloud”, provendo diversos de nossos serviços em nuvem – e isso será ainda mais interessante de se ver quando estivermos em ambiente 5G, que multiplicará nossa capacidade de processamento. Nesse cenário, que já está no horizonte, segurança será, como sempre, uma prioridade para empresas como o PayPal. Só para que o leitor tenha ideia do que isso representa para nós, basta dizer que, antes de qualquer de nossos aplicativos migrar para a nuvem pública, estabelecemos 42 camadas extras de segurança.
Por fim, é importante notar que a pandemia trouxe uma nova necessidade de estratégias em nuvem para as empresas. Os dias das pequenas iniciativas estão contados. Hoje, a atenção e o foco de grandes e pequenas empresas se concentram em usar modelos de adoção total de serviços em nuvem para impulsionar a transformação digital e a consolidação a longo prazo.
A oportunidade de desenvolvimento em nuvem em cada país dependerá, evidentemente, da educação e da aceitação que governos e empresas têm (e terão) sobre o assunto. Nós, como organizações inovadoras, devemos apoiar a evolução desta e de muitas outras tendências tecnológicas que contribuam para a melhoria, o avanço e a modernização da região, ajudando-a a se recuperar da crise causada pela pandemia por meio da digitalização e da rápida democratização dos serviços financeiros.