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61% das pessoas já clicaram em links sem saber se eram seguros
Pesquisa PayPal/Opinion Box sobre segurança online revela também que ¼ dos e-consumidores já teve cartões de débito ou crédito clonados pelo menos uma vez.
 
 
Quando se fala em comércio online, uma das primeiras questões que vêm à mente é segurança de dados. Normal, pois o mundo virtual parece mesmo um território insólito. E todos os consumidores que se aventuram tendem, em maior ou menor grau, à incredulidade dos serviços de proteção – até porque há sempre alguém para lembrar de um parente ou amigo que já enfrentou algum percalço ao comprar via internet.
 
Com esse cenário em perspectiva, o PayPal encomendou ao Opinion Box uma pesquisa inédita sobre segurança online, com foco nos hábitos do consumidor – tanto o que prefere comprar via desktop ou laptop quanto o entusiasta do m-commerce, via smartphone, cada vez mais uma realidade nacional (de acordo com pesquisa PayPal/Ipsos de 2018, 14% do total gasto pelos compradores online brasileiros se deram via smartphones).
 
De acordo com dados do IBGE (2018), 97% do acesso à rede já são feitos por meio de celulares. O smartphone, diga-se, está se tornando o controle remoto do mundo – prova disso é que, no ano passado, 3,7 bilhões dos 9,9 bilhões de pagamentos que o PayPal processou nos mais de 200 mercados em que atua foram realizados por meio de dispositivos móveis, cerca de 37% do total.
 
Dentre as descobertas do Opinion Box (que entrevistou 2.306 homens e mulheres adultos das classes ABCDE nas cinco regiões do País), mais de 60% dos brasileiros já clicaram em links recebidos por e-mail sem saber se eram seguros – uma das práticas mais perigosas no mundo virtual, ponto de partida para o chamado phishing (fraude online cujo objetivo é roubar informações pessoais e financeiras dos internautas).
 
Isso apesar de 94% dos pesquisados se dizerem preocupados com a proteção de seus dados.
 
A seguir, os highlights do estudo:
 
  • O Opinion Box perguntou, inicialmente, o quanto as pessoas conheciam as boas práticas de segurança para realizar compras online. E 80% dos entrevistados garantiram que conheciam. Depois, a pergunta foi sobre as boas práticas para proteção de dados online. Aí o índice caiu para 73%.
 
  • Levando-se em consideração a faixa etária dos respondentes, o estudo percebeu que, quanto mais jovens, mais eles conhecem as boas práticas para compras online e também para a proteção de dados. Entre os pesquisados dos 18 aos 29 anos de idade, 83% disseram conhecer as boas práticas para compras online (contra 79% na faixa dos 30 aos 49 anos e 75% na faixa acima de 50 anos).
 
  • Por outro lado, os mais velhos acompanham mais o noticiário sobre segurança online do que os mais jovens. Na faixa acima dos 50 anos, 85% afirmaram estar em dia com o assunto; índice que cai para 83% na faixa entre 30 e 49 anos; e mais ainda, para 77%, na faixa entre 18 e 29 anos.
 
  • O estudo descobriu também que a preocupação com proteção de dados aumentou nos doze meses que antecederam a pesquisa (realizada entre 19 e 24 de março de 2019). Cerca de 57% dos pesquisados afirmaram que a preocupação com as formas de proteção de seus dados pessoais e financeiros aumentou no período; para 35%, ela permaneceu inalterada; e 8% disseram que a preocupação diminuiu.
 
  • Tendo em perspectiva os 12 meses seguintes à pesquisa, 66% dos entrevistados disseram que sua preocupação com proteção de dados aumentará. Para 29%, permanecerá estável; e 5% alegaram que se preocuparão menos com o assunto.
 
  • O Opinion Box concluiu que as preocupações cotidianas com segurança de dados guardam relação direta com experiências negativas vividas na prática. De acordo com a pesquisa, 65% dos entrevistados disseram ter pelo menos um familiar ou amigo vítima de golpe por telefone; 61% afirmaram já ter clicado em links recebidos por e-mail sem se certificar de que eram seguros; e 60% fizeram o mesmo em links recebidos por WhatsApp. (respostas múltiplas)
 
  • Ainda nessa seção, 60% conhecem alguém (amigo ou familiar) que já foi vítima de golpe pela internet; 48% já tiveram dados roubados por vírus de computador/laptop; 39% fizeram compras online em sites sobre os quais tinham dúvidas quanto à idoneidade; e 24% disseram ter tido cartões de débito e/ou crédito clonados pelo menos uma vez. (respostas múltiplas)
 
  • Quando o Opinion Box listou as principais “boas práticas” para uma vida online saudável, mais algumas surpresas: 55% não verificam se o site em que estão navegando é http ou https; 47% não têm firewall instalado e habilitado no computador; e 48% não verificam a URL de destino de um link antes de clicar nele. (respostas múltiplas)
 
  • Ainda nessa seção, 90% dizem ter senha em sua rede wi-fi doméstica; 72% garantem não usar senhas fáceis em suas redes wi-fi (como datas de aniversário, números sequenciais etc.); 43% trocam a senha de tempos em tempos; e 69% verificam se o site da loja online tem o símbolo de segurança (aquele cadeado à esquerda do https). (respostas múltiplas)
 
  • Cerca de 35% dos entrevistados usam carteiras digitais, como o PayPal, para fazer compras. Motivo? Evitar o compartilhamento de informações financeiras com o e-commerce.
 
  • O Opinion Box quis saber também que categorias de compra online são consideradas mais seguras pelos pesquisados. Em primeiro lugar ficou “Serviços”, com 60%, que inclui apps de mobilidade urbana, delivery de comida, recarga de bilhete único etc. A categoria “Compras de produtos de menor valor”, como livros e acessórios para smartphones, foi escolhida por 53%; “Compra de roupas e acessórios” também é uma categoria segura para 52%; e “Compra de ingressos”, para 48%, que inclui cinema, eventos, shows etc. (respostas múltiplas)
 
  • A categoria considerada menos segura pelos e-consumidores é “Compras em sites internacionais”, com 27%. 
 
  • Já quando a pergunta é sobre os meios de pagamento que os respondentes julgam serem mais seguros, o boleto bancário é o mais citado, com 31%, ao lado do cartão de crédito; seguidos pelas carteiras digitais, como o PayPal, com 29%; e pelo cartão de débito, com 19%.
 
  • Do outro lado, dentre os meios de pagamento menos seguros, estão as transferências bancárias, com 26%; o depósito bancário, com 23%; e os... cartões de crédito, com 21%.
 
  • A última questão do Opinion Box foi referente à responsabilidade pela segurança dos dados em uma relação financeira entre o e-consumidor e a loja online. E o resultado é bastante interessante: para 68% dos respondentes, a responsabilidade é do e-commerce onde estão comprando; para 57%, do próprio consumidor; e 27% citaram o meio de pagamento escolhido. (respostas múltiplas)
 
Citações.
  • “A pesquisa do Opinion Box demonstra que ainda temos muito a fazer com relação à segurança online, principalmente no que diz respeito à desmistificação da sensação de insegurança nas compras virtuais. Este é um dos principais objetivos do PayPal como companhia disruptiva do setor de pagamentos eletrônicos: entender as necessidades dos e-consumidores e construir um ambiente de negócios que reflita o atual estágio da tecnologia antifraude” – Felipe Facchini, diretor de Vendas da área de Middle Market do PayPal Brasil e México
 
  • “É interessante perceber que o tema segurança dos dados é algo que preocupa as pessoas, das mais variadas faixas etárias, e que há uma tendência de essa preocupação aumentar nos próximos meses. Porém, ainda há um gap grande quando se pensa na aplicação efetiva das diversas boas práticas no dia a dia dos e-consumidores, como, por exemplo, na checagem se links são seguros ou não, o que leva a muitos cliques perigosos em mensagens recebidas por e-mail e WhatsApp” – Felipe Schepers, COO e cofundador do Opinion Box

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