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Diversidade é o nome do jogo
É certo que você tenha ouvido falar em diversidade nos últimos tempos. Em fins de 2015, a poderosa revista britânica The Economist lançou um ranking com as 50 personalidades mais influentes do planeta na construção da igualdade no mercado de trabalho. O debate sobre inclusão alcançou até o Oscar 2016. É que, pelo segundo ano seguido, não houve negros entre os indicados ao prêmio. Prestar atenção em mulheres, negros, jovens, idosos, LGBTs e pessoas com necessidades especiais melhora a gestão e ajuda a atrair clientes. É ação bem-vinda em tempos de crise. A seguir, cinco razões para os empreendedores prestarem atenção na diversidade:
 
1. Está provado que empresas com mão de obra diversificada são mais inovadoras e rentáveis. A mistura de homens e mulheres, brancos e negros, jovens e idosos aproxima o ambiente corporativo da composição da sociedade. Isso estimula a criatividade. Assim nascem as boas estratégias de negócios e a chance de formar clientela variada e fiel.
 
2. As mulheres são maioria na população (51%) e na classe média (53%) do Brasil. Elas são as responsáveis por boa parte das decisões de consumo doméstico. No Bolsa Família, nove em cada dez cartões são emitidos em nome das mães. Empresas com mulheres em mais de 30% dos cargos executivos lucram 15% mais.
 
3.De cada dez brasileiros que entraram na classe média desde 2004, oito se autodeclaravam pretos ou pardos. Os negros somam 53% da população e apresentam escolaridade e renda crescentes. Em 2014, 45% dos estudantes negros de 18 a 24 anos estavam na universidade, o triplo de dez anos antes.
 
4. O Brasil atravessa o pico de sua população jovem, com cerca de 50 milhões de habitantes de 15 a 29 anos. São eles que assumirão o país nas próximas décadas. Dar a eles oportunidades de trabalho, além de atenção como clientes, poderá garantir a longevidade de muitas empresas.
 
5. É de 10% do PIB o potencial de consumo dos LGBTs, estima a Out Leadership, organização voltada à inclusão do grupo. O Censo 2010 contou 67 mil casais formados por pessoas do mesmo sexo. A renda mensal dessas famílias é superior a dos casais heterossexuais. Em 2015, uma empresa brasileira do setor de cosmético, ampliou vendas para o Dia dos Namorados, após exibir comercial de TV com casais gays.
 
 
Flávia Oliveira, Jornalista
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