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Maioria das lojas virtuais escolhe hospedagem brasileira
Uma das primeiras decisões que o empreendedor deve tomar ao criar uma loja virtual é escolher sua fornecedora de hospedagem. Apesar de parecer muito simples, esta decisão influencia muito na imagem, credibilidade e, principalmente, na rentabilidade do negócio, já que o serviço pode ser considerado o “coração” do site, que o mantém em pleno funcionamento para que compras sejam realizadas sem problemas.
 
Tendo em mente a importância, é mais provável que o investimento neste segmento seja feito em hosts com mais estrutura, tecnologia, estabilidade e com preço acessível. Observando os últimos dois anos, é possível notar que a preocupação com o serviço de hospedagem vem aumentando, assim como uma mudança na hora de escolher.
 
Em 2015, por exemplo, 45% dos e-commerces brasileiros buscaram companhias norte-americanas para hospedar seus negócios virtuais, enquanto apenas 28% deram preferência às brasileiras e 26% optaram por fornecedores de outros locais. Em 2016, essa distância diminuiu drasticamente: 44% dos lojistas contrataram as empresas brasileiras para realizar este serviço, 45% preferiram as americanas e 10% de outros países.
Embora pareça uma boa notícia, os motivos que acarretaram estas alterações tão expressivas não são tão animadores. A situação econômica do país, a alta do dólar e o aumento dos impostos sobre a comercialização do serviço de hospedagem tornam mais interessante para os lojistas manter um site aqui, uma vez que o custo é menor.
 
Além disso, esta vantagem das brasileiras diante das organizações estrangeiras pode ser passageira. Caso o dólar volte a cair, a probabilidade é que as lojas virtuais adotem os provedores de hospedagem estrangeiros, pois a qualidade dos serviços prestados por eles ainda é superior.
 
Isto, no entanto, não deve desanimar os hosts nacionais. Diante do crescimento de interesse dos comércios eletrônicos brasileiros, a oportunidade de se consolidarem neste mercado torna-se mais ampla.  Para isso, as locadoras de espaço virtual do Brasil precisam investir em funcionalidades e tecnologia, a fim de ter mais estabilidade nos sistemas. Dessa forma, tornam-se mais competitivas para brigar pela permanência de seus clientes e uma melhoria no mercado de forma geral.
 
 
 

Thoran Rodrigues, CEO BigData Corp

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