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Três pilares para o conteúdo mobile
Um dos pontos-chave para o sucesso da atuação efetiva das empresas dentro de plataformas mobile é a adequação do conteúdo dentro das infinitivas possibilidades que o ecossistema das comunicações móveis permite.
 
O filósofo e professor canadense Marshall McLuhan (1911 – 1980) pesquisou como os meios de comunicação impactam o recebimento e a compreensão das mensagens e anteviu muito do que vivenciamos hoje no mundo digital. Ele introduziu o conceito de “aldeia global”, no qual os meios de comunicação eram responsáveis pela padronização e aceitação dos conteúdos, e cunhou sua famosa frase: “O meio é a mensagem”.
 
A revolução digital, a web e o mundo mobile web quebraram este paradigma.  O conteúdo / mensagem, antes preso ao tipo de plataforma que o carregava, agora é livre.  O meio/plataforma deixa de ser determinante – aliás, o meio não importa mais, agora o conteúdo é fluido e multiforme.
 
Dentro desse cenário, gosto de pensar em três pilares de sustentação para que as empresas tenham sucesso na produção e adequação de conteúdo ao meio mobile: responsividade, contextualidade e ubiquidade. Vamos a eles:
 
 
Responsividade
 
É o poder de se adaptar, de responder as especificidades dos diversos meios. Um conteúdo responsivo trafega entre as interfaces sem perder sua relevância e compreensão.  A interface passa a ser o canal, não é apenas uma questão visual, é experiência e relacionamento.
 
Na prática: o mesmo conteúdo pode ser entregue para todas as plataformas, pois seu site ou aplicativo funciona BEM em todas telas, em todos os dispositivos.
 
 
 
Contextualidade
 
É a entrega de conteúdo na hora em que ele se faz necessário - tem um sentido de urgência. Dentro de uma estratégia de mobilidade, a contextualidade é construída pelos “Mobile Moments”, instantes-chave nos quais ocorrem o relacionamento e interação com o usuário.
 
Na prática: o conteúdo é entregue no momento em que ele é mais relevante para o usuário. Por exemplo: um SMS avisando o horário do ckeck in para um voo; ou uma notificação de um aplicativo indicando um táxi ou um hotel quando você chega ao seu destino.
 
 
 
Ubiquidade
 
É a onipresença da disponibilidade do conteúdo em todos os instantes e lugares. O momento no qual o conteúdo passa a ser uma extensão do cotidiano, tornando-se “invisível”. A fronteira entre produto e serviço desaparece, e surgem novos modelos de negócio que integram forma, função e conteúdo.
 
Na prática: imagine um guarda-chuva inteligente conectado ao seu smartphone e que fornece informações contextuais, previsões sobre o tempo e vários tipos de alertas para que ele não seja esquecido no metrô ou no restaurante. Esse seria um bom exemplo de ubiquidade.
 
 
Portanto, não basta “fazer mobile”, é preciso “ser mobile”. Esta atitude não é só uma questão de tecnologia, mas de posicionamento estratégico, em que inovação e eficiência são as palavras-chave.
 
 
 

Fábio Flatschart , Gerente de Marketing e Inovação

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