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Mongólia é um país grande, com tamanho parecido ao do estado do Amazonas e com uma população de apenas 3 milhões de  pessoas. A metade delas vive em Ulan Bator, sua capital, e as demais em pequenas vilas ou povoados nômades que se movem de acordo com as estações do ano buscando pastagens para seus rebanhos.

 

O país está se modernizando rapidamente, o que traz grandes contrastes aos olhos dos visitantes. É possível ver isso quando um centenário templo budista divide o espaço com um moderno edifício na capital ou então você vê uma TV de LED de 50 polegadas em um GER, as casas nômades dos mongóis, que permanecem iguais às usadas no tempo de Gengis Khan, há 800 anos.

 

Durante a viagem de trem, é possível passar horas contemplando apenas planícies, sem nenhum sinal de pessoas, mas, de repente, você pode ser surpreendido por uma cáfila de camelos. Os mongóis dependem basicamente de rebanhos para sua sobrevivência e o cavalo é essencial no seu dia a dia. As crianças parecem ter nascido em cima de um deles, tal a destreza que os pequenos têm montando os equinos.

 

Ulan Bator é caótica e o crescimento desordenado torna o trânsito muito complicado, contrastando com a vastidão e tranquilidade dos seus arredores. O povo mongol tem feições peculiares que se mantém por dezenas de gerações, assim como suas vestimentas típicas usadas cotidianamente no campo. Práticas de caça com arco e águias ainda estão presentes e são um espetáculo à parte para quem visita o país.

 

 

 

Lá, Gengis Khan é o cara. Depois de 800 anos, continua popular e é o grande herói do país, sempre mencionado com orgulho. E distante uma hora da capital, existe um parque com o seu nome. Ali há um monumento de Genghis em cima de seu cavalo. É, nada verdade, um misto de estátua com museu que possui a maior bota do mundo, na qual você pode passar por suas entranhas e chegar até o topo da estátua para ter uma visão da imensidão mongol.

 

Youtube de José Antonio Ramalho