Volta ao Mundo: sem problemas com táxi!
Uma das experiências que menos gosto em minhas viagens é a de tomar um táxi quando chego em um país. Já tive inúmeras experiências ruins com taxistas que sempre tentam explorar o visitante cobrando muito mais por uma corrida. Se você não tem uma ideia exata de quanto é uma corrida do aeroporto - ou, no meu caso, das estações de trem até o hotel -, reze para não ser esfolado.
É claro que nem todos os taxistas fazem isso, mas eu sempre tento pesquisar na internet e ter uma ideia dos valores das corridas que vou fazer. Mas confesso que isso toma bastante tempo e nem sempre resulta em informações precisas.
Sonho com o dia que todas as cidades serão como Vancouver, onde os táxis entre o aeroporto e o centro são tabelados por zonas e, ao embarcar, você sabe exatamente o que está pagando, sem taxímetro.
Nessa
volta ao mundo, usei bastante taxis e consegui levar meu estresse a níveis baixíssimos como a combinação do uso do PayPal com o Uber e outros serviços de transporte. Os dois exemplos mais significativos até agora foram em Paris e em Berlim. Uma conexão com a internet era tudo que eu precisava para ter um táxi à minha porta carregado com a sensação de que não seria esfolado. Em Paris, todos meus deslocamentos foram pagos com PayPal.
Em Moscou, o inevitável aconteceu: ao chegar na estação de trem não consegui nenhuma conexão de internet e tive que apelar para um dos táxis cujo motorista aguardava com um enorme crachá oficial grudado no peito. Pergunto quanto é para o hotel que vou e ele diz “15 mil rublos”, algo em torno de 20 dólares. A quantia não era assustadora, mas eu tinha certeza de que estava pagando muito mais do que o justo. Depois de 25 horas dentro do trem vindo de Berlim, o que mais queria era chegar ao hotel. Descobri mais tarde que o valor correto deveria ser não mais do que seis euros...
Depois disso, com internet no celular, adeus stress! Usei mais quatro vezes o Uber e paguei o justo com minha conta PayPal.
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José Antonio Ramalho, Globetrotter e escritor