Exportação começou durante a pandemia e, hoje, representa 30% do faturamento mensal empresa – conheça esta história como parte do PayPal Sessions
Crédito: Cauê Moreno
Por: PayPal Brasil
Quantas vezes você já procurou, sem sucesso, um produto para comprar? Nessas horas, basta ter o olhar apurado e disposição empreendedora para transformar a ausência em negócio. Foi assim que, em 2016, começou a história da Bannanna, quando Nelson Silva, um dos fundadores da marca, procurava por sungas ousadas e diferentes, que não seguissem os padrões já difundidos das roupas de banho masculinas.
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Após estudos do mercado, Nelson encontrou ali uma oportunidade para começar a empreender. De lá para cá, a marca atingiu bons números, com faturamento de mais de R$ 3 milhões em 2021 e um total de 16 mil clientes, tendo o “boca a boca” como principal meio de divulgação.
Mas, assim como outras pequenas e médias empresas, a Bannanna foi impactada pela pandemia de Covid-19, e precisou repensar o negócio. Foi quando Nelson e seu sócio, Fernando Camargo, uniram a reformulação do site à algumas demandas pontuais que já haviam recebido de clientes estrangeiros para, enfim, expandir as fronteiras geográficas da marca. “Sempre acreditei no potencial de exportação da Bannanna e tinha vontade de mostrar que a moda praia brasileira é a melhor do mundo, pois temos uma excelente matéria-prima”, conta Nelson. O que vem depois é o que compartilhamos aqui em mais uma história do PayPal Sessions.
Embarque Internacional
Após a reconstrução do site, Nelson identificou que para internacionalizar sua empresa seria preciso se atentar a três pontos básicos: se aliar a um parceiro de logística que fosse confiável; traduzir e adaptar o e-commerce para clientes de outras nacionalidades, e, por fim, integrar uma plataforma de pagamento aceita no mundo todo. Para este último, o PayPal atuou como um parceiro no processo. “Optamos por PayPal porque muitos clientes nossos já possuem conta, justamente por essa carteira digital atender a grande parte dos países. É o player que as pessoas têm mais segurança”, explica o executivo.
Para o empresário, existem muitos mitos sobre internacionalização dos negócios. Ele acredita que empreendedores têm receio de expandir para fora do país por acreditar que o processo é complicado. “Acho que um pouco disso vem de não conseguirmos consumir de fora sem taxação, mas, por incrível que pareça, a gente paga menos imposto exportando do que vendendo para dentro do Brasil”, diz. Ele acrescenta que os produtos da Bannanna chegam muitas vezes mais rápido em Nova Iorque, nos Estados Unidos, do que no Ceará, por exemplo.
Estratégia Transfronteiriça
Nelson Silva, sócio da Bannanna. Crédito: Cauê Moreno
Hoje, o cliente internacional é financeiramente estratégico para a Bannanna. As vendas para o mercado externo representam cerca de 30% do total mensal. E esta participação aumenta no meio do ano, pois a empresa se beneficia das diferenças climáticas e aproveita a queda das temperaturas (e consequentemente do consumo) que ocorre no meio do ano no Brasil, para aumentar as vendas em países do hemisfério Norte, onde o período é de verão. No total, a Bannanna conta com 4 mil clientes em seu e-commerce internacional, tendo enviado mais de 20 mil pedidos para o exterior desde o ano passado, principalmente para os Estados Unidos.
Fernando Camargo, sócio da Bannanna. Crédito: Cauê Moreno
Nelson conta que a precificação dos produtos em dólar causa estranheza a alguns clientes. “Somos questionados sobre a precificação internacional versus a nacional, que é muito menor quando se faz a conversão. Mas a operação e custo de fretes são diferentes em cada país, sendo assim, absorvemos uma porcentagem do valor do frete para ficar mais adequado para os clientes internacionais. Além disso, não faz sentido colocarmos um dos melhores produtos do mercado com preço muito inferior ao da concorrência, que não possui a mesma qualidade”, relata o executivo.
Negócio com Propósito
Há dois anos a Bannanna passou a lançar todo mês de junho uma nova coleção temática de Pride, com peças coloridas, focadas no mercado internacional. Todo o lucro das vendas é repassado a ONGs que apoiam pessoas LGBTQIAP+ em situação de risco no Brasil. A iniciativa teve início na pandemia, justamente por ter sido um momento de maior vulnerabilidade. Ao todo, já foram doados cerca de R$ 100 mil.
Peças criadas pela Bannanna. Crédito: Cauê Moreno
A marca de modas praia, íntima e resort wear para homens também leva a sustentabilidade a sério. A produção das peças se dá a partir de matérias-primas biodegradáveis e originalmente brasileiras, desenvolvidas por meio de técnicas artesanais e sustentáveis, que utilizam água de reuso e soluções de tratamento de efluentes. As embalagens também são feitas com materiais orgânicos e recicláveis. Além disso, a empresa prioriza a confecção das peças de forma manual pela rede local de costureiras, promovendo a independência financeira de mulheres.
Até dezembro, a Bannanna tem grandes planos: analisar o mercado de vendas em atacado, além de utilizar novas tecnologias de lycra sustentável e investir na linha underwear, lançada no começo de 2022. Com a expansão das vendas internacionais, a previsão de crescimento da marca é de 30%, com faturamento estimando de R$ 5 milhões para este ano.
Quer saber mais sobre o perfil dos consumidores que realizam compras de sites internacionais?
Acesse aqui a íntegra do Relatório Comércio sem Fronteiras 2022 do PayPal e conheça mais sobre 13 mercados internacionais, incluindo Alemanha, EUA, Reino Unido, França, Itália, Canadá, Austrália, Espanha, México, China e Japão.
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